#357
– Que é isso? – perguntou Rony, espiando, enquanto segurava nas mãos um par de meias marrom-avermelhadas que acabara de abrir.
– Não sei...
Harry rasgou o pacote e prendeu a respiração ao ver a magnífica e reluzente vassoura que rolara sobre sua cama. Rony largou as meias e pulou da cama dele para olhar mais de perto.
– Eu não acredito – disse com a voz rouca.
Era uma Firebolt, idêntica à vassoura de sonho que Harry tinha ido ver todas as manhãs no Beco Diagonal. O cabo brilhou quando ele a ergueu. Sentiu a vassoura vibrar e a soltou; ela ficou flutuando no ar, sem apoio, na altura exata para ele montá-la.
Os olhos de Harry correram da placa de ouro com o número do registro para a superfície do cabo, dali para as lascas de bétula perfeitamente lisas e aerodinâmicas que formavam a cauda.
– Quem lhe mandou essa vassoura? – perguntou Rony em voz baixa.
– Procure aí o cartão – disse Harry.
Rony rasgou o resto do papel de embrulho da Firebolt.
– Nada! Caramba, quem gastaria tanto dinheiro com você?
– Bem – disse Harry, atordoado –, aposto que não foram os Dursley.
Capítulo 11, A Firebolt
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