#350
Ainda sorridente, Hermione soltou Harry, mas, antes que pudesse falar, ouviu-se um farfalhar suave e alguma coisa branca saiu voando do alto do armário escuro e pousou gentilmente no ombro de Harry.
– Edwiges!
A coruja muito branca abriu e fechou o bico e mordiscou com carinho a orelha de Harry, enquanto ele acariciava suas penas.
– Ela esteve muito nervosa – contou Rony. – Quase matou a gente de tanta bicada quando trouxe suas últimas cartas. Vê só...
E mostrou a Harry o dedo indicador direito com um corte quase cicatrizado, mas visivelmente profundo.
– Ahhhhh. Desculpe pelo corte, mas eu queria respostas, entende...
– E nós queríamos dar, cara – respondeu Rony. – Hermione estava uma fera, não parava de dizer que você ia fazer uma burrice se ficasse sozinho, sem saída e sem notícias, mas Dumbledore nos fez...
– ... jurar que não contariam – completou Harry. – É, a Mione já me disse isso.
Capítulo 4, Largo Grimmauld, número doze
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