#328
– Pronto? – perguntou Lupin, que parecia fazer isso contrariando o seu bom-senso. – Concentrou-se com firmeza? Muito bem... já!
Ele tirou a tampa da caixa pela terceira vez, e o dementador se levantou; a sala esfriou e escureceu.
– EXPECTO PATRONUM! – berrou Harry. – EXPECTO PATRONUM! EXPECTO PATRONUM!
A gritaria dentro da cabeça de Harry recomeçara – exceto que desta vez, parecia vir de um rádio mal sintonizado – fraca e forte e fraca outra vez... ele continuava a ver o dementador – que parara – então, um enorme vulto prateado irrompeu da ponta de sua varinha e ficou pairando entre ele e o dementador, e, embora suas pernas tivessem perdido as forças, Harry continuava de pé – por quanto tempo ele não tinha muita certeza...
– Riddikulus! – bradou Lupin saltando à frente.
Ouviu-se um estalo muito alto e o diáfano Patrono desapareceu juntamente com o dementador; o garoto afundou em uma cadeira, sentindo a exaustão de quem correra mais de um quilômetro, e as pernas trêmulas. Pelo canto do olho, viu o Prof. Lupin enfiar, à força, o bicho-papão na caixa, com a varinha; ele se transformou mais uma vez em uma bola prateada.
– Excelente! – exclamou Lupin, aproximando-se do garoto. – Excelente, Harry! Decididamente foi um começo!
Capítulo 12, O Patrono
Deixe seu comentário