#305
Dia das Bruxas
Ao descerem ao Salão Principal para a festa das bruxas, Harry e Rony ouviram Parvati contar à amiga Lilá que Hermione estava chorando no banheiro das meninas e queria que a deixassem em paz. Rony ficou ainda mais sem graça ao ouvir isso, mas no momento seguinte entraram no Salão Principal, onde as decorações do Dia das Bruxas tiraram Hermione de suas cabeças.
Mil morcegos vivos esvoaçavam nas paredes e no teto e outros mil mergulhavam sobre as mesas em nuvens negras e baixas, fazendo dançarem as velas dentro das abóboras. A comida apareceu de repente nos pratos de ouro, como acontecera no banquete de abertura das aulas.
Harry estava se servindo de uma batata assada na casca quando o Prof. Quirrell entrou correndo no salão, o turbante torto na cabeça e o terror estampado no rosto. Todos olharam quando ele se aproximou da cadeira de Dumbledore, escorou-se na mesa e ofegou:
– Trasgo... nas masmorras... achei que devia lhe dizer.
Em seguida desabou no chão desmaiado.
Houve um alvoroço. Foi preciso explodirem várias bombinhas da ponta da varinha do Prof. Dumbledore para as pessoas fazerem silêncio.
– Monitores – disse ele com voz grave e retumbante –, levem os alunos de suas casas de volta aos dormitórios, imediatamente!
Era com Percy mesmo.
– Me acompanhem! Fiquem juntos, alunos do primeiro ano! Não precisam ter medo do trasgo se seguirem as minhas ordens! Agora fiquem bem atrás de mim. Abram caminho para os alunos do primeiro ano passarem! Com licença, sou o monitor!
– Como é que um trasgo pode entrar? – perguntou Harry enquanto subiam a escadaria.
– Não me pergunte, dizem que eles são bem burros – respondeu Rony. – Vai ver o Pirraça deixou ele entrar para pregar uma peça no Dia das Bruxas.
Capítulo 10, O Dia das Bruxas
Deixe seu comentário