#272
Dez minutos depois, Snape voltou e não deu outra, era a Profª McGonagall que o acompanhava. Harry já a vira várias vezes, mas ou se esquecera como a boca da professora ficava contraída, ou nunca a vira zangada antes. Ela ergueu a varinha no momento em que entrou. Os dois, Harry e Rony se encolheram, mas ela meramente a apontou para a lareira apagada, onde as chamas irromperam instantaneamente.
– Sentem-se – disse, e os dois recuaram e se sentaram em cadeiras junto à lareira.
– Expliquem-se – disse, os óculos brilhando agourentos.
Rony saiu contando a história a começar pela barreira da estação que se recusara a deixá-los passar.
– ... então não tivemos outra escolha, professora, não podíamos embarcar no trem.
– Por que não nos mandaram uma carta por coruja? Creio que você tem uma coruja? – disse a Profª McGonagall, olhando para Harry com frieza.
Harry ficou boquiaberto. Agora que ela dissera, parecia a coisa óbvia para ter sido feita.
– Eu... não pensei...
– Isto – tornou a professora – é óbvio.
Capítulo 5, O Salgueiro Lutador
Deixe seu comentário