#219
Quando Harry entrou na Floreios e Borrões, o gerente veio correndo ao seu encontro.
– Hogwarts? – perguntou o homem sem rodeios. – Veio comprar os seus livros?
– Vim. Preciso...
– Saia do caminho – disse o gerente empurrando Harry para o lado com impaciência. Em seguida, puxou um par de luvas muito grossas, apanhou um bengalão nodoso e rumou para a porta da gaiola em que estavam os exemplares de O livro monstruoso dos monstros.
– Espere aí – disse Harry depressa –, já tenho um desses.
– Já? – Uma expressão de imenso alívio espalhou-se pelo rosto do gerente. – Graças a Deus. Já fui mordido cinco vezes esta manhã...
Um barulho alto de papel rasgado cortou o ar; dois livros monstruosos tinham agarrado um terceiro e começavam a destruí-lo.
– Parem com isso! Parem com isso! – exclamou o gerente, enfiando a bengala pelas grades e separando os livros à força. – Nunca mais vou ter essas coisas em estoque, nunca mais! Tem sido uma loucura! Pensei que já tínhamos visto o pior quando compramos duzentos exemplares de O livro invisível da invisibilidade, custaram uma fortuna e nunca achamos os livros...
Capítulo 4, O Caldeirão Furado
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