#182
Batalha na Torre de Astronomia e morte de Alvo Dumbledore
– Draco, mate-o ou se afaste, para um de nós... – guinchou a mulher, mas naquele exato momento a porta para as ameias se escancarou mais uma vez e surgiu Snape, de varinha na mão, seus olhos negros apreendendo a cena, de Dumbledore apoiado na parede aos quatro Comensais da Morte, incluindo o lobisomem enfurecido e Malfoy.
– Temos um problema, Snape – disse o corpulento Amico, cujos olhos e varinha estavam igualmente fixos em Dumbledore –, o menino não parece capaz...
Mas outra voz chamara Snape pelo nome, baixinho.
– Severo...
O som assustou Harry mais que qualquer coisa naquela noite. Pela primeira vez, Dumbledore estava suplicando.
Snape não respondeu, adiantou-se e tirou Malfoy do caminho com um empurrão. Os três Comensais da Morte recuaram calados. Até o lobisomem pareceu se encolher.
Snape fitou Dumbledore por um momento, e havia repugnância e ódio gravados nas linhas duras do seu rosto.
– Severo... por favor...
Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.
– Avada Kedavra!
Um jorro de luz verde disparou da ponta de sua varinha e atingiu Dumbledore no meio no peito. O grito de horror de Harry jamais saiu; silencioso e paralisado, ele foi obrigado a presenciar Dumbledore explodir no ar: por uma fração de segundo, ele pareceu pairar suspenso sob a caveira brilhante e, em seguida, foi caindo lentamente de costas, como uma grande boneca de trapos, por cima das ameias, e desapareceu de vista.
Capítulo 27, A torre atingida pelo raio
Deixe seu comentário