"Harry Potter: Um Ano Mágico" - Momento #170

'Harry Potter: Um Ano Mágico' - Momento #170 | Ordem da Fênix Brasileira

#170

18 de junho

– Que lhe interessa como escapei? – perguntou Harry lentamente. – Voldemort foi depois do seu tempo...

– Voldemort – disse Riddle com indulgência – é o meu passado, presente e futuro, Harry Potter...

E, tirando a varinha de Harry do bolso, ele escreveu no ar três palavras cintilantes:

TOM SERVOLEO RIDDLE

Em seguida, agitou a varinha uma vez e as letras do seu nome se rearrumaram:

EIS LORDE VOLDEMORT

– Entendeu? Era um nome que eu já estava usando em Hogwarts, só para os meus amigos mais íntimos, é claro. Você acha que eu ia usar o nome nojento do meu pai trouxa para sempre? Eu, em cujas veias corre o sangue do próprio Salazar Slytherin, pelo lado de minha mãe? Eu, conservar o nome de um trouxa sujo e comum, que me abandonou mesmo antes de eu nascer, só porque descobriu que minha mãe era bruxa? Não, Harry, criei para mim um nome novo, um nome que eu sabia que os bruxos de todo o mundo um dia teriam medo de pronunciar, quando eu me tornasse o maior bruxo do mundo.

O cérebro de Harry parecia ter enguiçado. Chocado, ele fixava Riddle, o garoto órfão que crescera para assassinar seus pais e tantos outros... Finalmente forçou-se a falar.

– Não é. – Sua voz baixa cheia de ódio.

– Não é o quê? – perguntou Riddle com rispidez.

– Não é o maior bruxo do mundo – disse Harry, respirando depressa. – Desculpe desapontá-lo, e tudo o mais, mas o maior bruxo do mundo é Alvo Dumbledore. Todos dizem isso. Mesmo quando você era poderoso, você não se atreveu a tentar dominar Hogwarts. Dumbledore viu através de você quando frequentou a escola e ainda o amedronta hoje, onde quer que você se esconda...

"HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA"
Capítulo 17, O herdeiro de Slytherin