#47
Teve um sonho muito estranho. Estava andando por uma floresta, a Firebolt ao ombro, seguindo uma coisa branco-prateada. Ela avançava entre as árvores e Harry só conseguia avistá-la entre a folhagem. Ansioso para alcançá-la, estugou o passo, mas ao fazer isso, a coisa que ele perseguia acelerou também. Harry começou a correr e, à frente dele, ouviu cascos que ganhavam velocidade. Agora ele estava correndo desabalado e, à frente, ouvia a coisa galopar. Então ele fez uma curva para dentro de uma clareira e...
– AAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRR! NNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOO!
Harry acordou subitamente como se alguém o tivesse esbofeteado. Desorientado na escuridão total agarrou as cortinas – ouvia movimentos a sua volta e a voz de Simas Finnigan do outro lado do quarto:
– Que é que está acontecendo?
Harry achou ter ouvido a porta do dormitório bater. Finalmente, encontrando a abertura das cortinas, puxou-as para um lado com violência e, na mesma hora, DinoThomas acendeu o abajur.
Rony estava sentado na cama, as cortinas rasgadas dos dois lados, uma expressão de absoluto terror no rosto.
– Black! Sirius Black! Com uma faca!
– Quê!
– Aqui! Agorinha mesmo! Cortou as cortinas! Me acordou!
– Você tem certeza de que não sonhou, Rony? – perguntou Dino.
– Olha só as cortinas! Estou dizendo, ele esteve aqui!
Capítulo 13, Grifinória versus Corvinal
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