Hoje foi um dia muito especial para todos os fãs de "Harry Potter"!
Em comemoração ao vigésimo aniversário de estreia de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", a Warner Bros. e a HBO Max relançaram o filme em sessões especiais por todo o Brasil — e pela primeira vez em 3D.
Eu assisti ao filme na época do lançamento, em novembro de 2001. Não me lembro de muitas coisas, só de alguns flashbacks, como cenas do Expresso de Hogwarts, do castelo, do quadribol... E fiquei impressionado de como o Hagrid realmente era gigante! Achei o filme tão legal e diferente de tudo o que já tinha visto, pois, como a maioria das crianças, eu estava acostumado com as animações da Disney/Pixar e com os filmes da Sessão da Tarde.
Depois do filme, bem na saída da sala (ou era na entrada? Não tenho certeza, mas antigamente, a entrada também costumava ser o local de saída), lembro que tinha uma caixa enorme decorada com o pôster de "Pedra Filosofal". Ao passar na frente dessa caixa, algo "mágico" acontecia: cenas do filme eram exibidas. Acho que havia uma TV ali dentro, ou algum outro tipo de display, que, com um sensor de movimento, exibia as cenas. E, sim, lembro de ter ficado impressionado, mais uma vez, com a altura do Hagrid naquela pequena tela.
Vinte anos depois. Sendo fã da saga por tanto tempo e sabendo as falas de cor (eu e muitos outros na sessão falávamos as frases mais marcantes por cima dos personagens), ainda fiquei impressionado de como, realmente, a magia do cinema faz com que "Harry Potter" seja tão perfeito. E, como em 2001, o shopping e o cinema estavam lotados de pessoas com as camisetas e vestes em homenagem à saga. Hoje, muitas delas, principalmente as crianças, estavam tendo a oportunidade de ver "Pedra Filosofal" no cinema pela primeira vez.
Para curtir ao máximo a experiência nostálgica, decidi assistir ao filme como se também fosse a minha primeira vez, como se realmente fosse inédito e que eu nunca o tivesse visto tantas vezes em VHS, DVD e Blu-ray. Me senti uma criança novamente (ao lado de outros adultos que viram o filme na infância). Fiquei encantado com as mesmíssimas cenas da locomotiva, do castelo, do quadribol... E, claro, com o Hagrid — agora eu posso reafirmar, depois de duas décadas, que a altura do querido meio-gigante continua impressionando nas telonas! Teve um detalhe que valorizou toda a experiência: o formato 3D, inédito no Brasil para o filme. A magia realmente pareceu real e próxima de todos, valorizando as cenas iniciais das corujas no mundo trouxa, da jiboia no zoológico, do castelo de Hogwarts em destaque e do pomo de ouro durante sua apresentação e na partida de quadribol. Os tempos são outros, as tecnologias também, mas a qualidade do filme se mantém tão preservada, não somente pelo lado técnico, mas por sua criação como um todo (tanto que todos nós aplaudimos quando o filme começou, ainda no logo da Warner Bros., e quando ele terminou). Sou fã, não tem jeito.
Não, não havia uma caixa mágica na saída da sala. Mas não foi preciso rever algumas cenas do filme logo após a sessão para guardá-lo na memória. Eu posso pegar meus discos e dar o play. E a HBO Max está a alguns cliques de distância. A experiência que tive, vinte anos depois, de reassistir no cinema a história onde tudo começou, e voltando a ser criança, realmente fez a data comemorativa de hoje valer a pena.
E que venham os vinte anos de lançamento de "Câmara Secreta", "Prisioneiro de Azkaban", "Cálice de Fogo", "Ordem da Fênix", "Enigma do Príncipe" e "Relíquias da Morte - Partes 1 e 2"! ⚡
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