Leia depoimento de fã que viu o manuscrito original de "Pedra Filosofal" exposto na Biblioteca Britânica

Leia depoimento de fã que viu o manuscrito original de 'Pedra Filosofal' exposto na Biblioteca Britânica | Ordem da Fênix Brasileira
MANUSCRITO ORIGINAL DE PEDRA FILOSOFAL
Exposição Writing Britain na Biblioteca Britânica
Depoimento de Irvin K.
13 de maio de 2012
Via Potterish
Como um fã de Potter, ao ouvir que o manuscrito de Pedra Filosofal estava em exposição na Biblioteca Britânica (uma caminhada conveniente de dez minutos do meu dormitório), eu prontamente fiz o meu caminho até lá, a primeira coisa que fiz nesta tarde. O custo da exposição é de cinco libras, e estava bem vazia. A exposição chama-se “Escrevendo a Grã-Bretanha”, é sobre representações dos locais da Grã-Bretanha na literatura britânica, com Harry Potter representando King’s Cross, em Londres.

A exposição sobre Pedra Filosofal é composta por uma edição de bolso do livro “gentilmente cedido pela autora”, duas páginas escritas a mão, e uma sinopse falando sobre como Harry deixa Little Whinging e vai para King’s Cross. As duas páginas são ambas do capítulo “O embarque na plataforma nove e meia”.

A primeira página é a primeira página do capítulo, escrito em tinta azul-claro com muitos cruzamentos para fora, e alguns corações nos cantos. A segunda página é a tinta preta, a cena em que Harry observa os Weasley na estação. Está quase sem edições essa cena, é quase exatamente como está no livro. Mas havia algumas coisas interessantes para recolher da primeira página.

A primeira coisa a notar são nomes diferentes. Aparentemente, Dudley (Duda) foi originalmente chamado de “Didsbury”! Certamente não é um nome que eu possa imaginar, mas soa tão elegante. Talvez por isso a tia Petúnia ainda o chama de “Diddy” (Dudinha). Em vez de “Didsbury”, que ocorre duas vezes na mesma página, temos “Dudley”, um nome histórico inglês desde os tempos dos Tudor.

O mais interessante é que a fiel coruja de Harry, Hedwig (Edwiges) foi originalmente chamada de “Kallicrater”, se é que eu escrevi corretamente (acho díficil, pois tudo estava rabiscado). Não sei se esse é o primeiro nome que ocorrera a Jo, tanto é que mais tarde a coruja foi rebatizada de “Hedwig” por Harry, inspirado em um dos seus livros de história.

A próxima passagem, tudo riscado, o hábito familiar em que refere-se a Harry fazendo um calendário e contando os dias até sua ida para Hogwarts. Isto faz uma reaparição nos próximos livros, mas foi excluído de Pedra Filosofal, se a memória não me falha.

Outra pequena mudança é que, neste projeto, aparentemente o ano letivo começa nove dias antes. Harry se aproximou de Válter na véspera de sua viagem no Expresso de Hogwarts, bem como a data é dada como “Agosto XXI”, o que signficaria que o embarque seria em 22 de agosto – e como todos sabemos, o embarque é sempre em 01 de setembro nos livros (que aparentemente é sempre num domingo – como mágica). O restante da página é como vemos no livro, apenas com algumas trocas ocasionais entre os pronomes e nomes.

Jo Rowling está muito bem acompanhada nessa exposição, porque também estão expostos autores maravilhosos como Emily Bronte e Charles Dickens, clássicos como Robin Hood, o Ursinho Pooh, Sherlock Holmes, Sweeney Todd, Jekyll e Sr. Hyde, e até mesmo uma letra de músicas de John Lennon. Eu irei tirar mais fotos em breve. Havia uma abundância de autores e poetas que eu não estava familiarizado.

Mesmo pulando alguns dos autores que eu não tinha interesse – como Jane Austen, Charlotte Bronte, Neil Gaiman, Susan Cooper, J.R.R. Tolkien, Lewis Carroll, e Shakespeare – passei boas horas na exposição, e com certeza gostaria de recomendá-la a qualquer fã de Harry Potter que estiver em Londres.