CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Por Simon Reynolds | Digital Spy
Via ScarPotter
Por Simon Reynolds | Digital Spy
Via ScarPotter
“Tudo termina”. Essa é a mensagem divulgada pelo marketing de “Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2”. Fábrica sem fim de uma linha de seqüencias de Hollywood, retocando idéias e exumando franquias adormecidas para arrecadar dólares nas bilheterias, levou uma sensação de novela para a temporada de grandes sucessos. Os tipos de X-Men, Indiana Jones e Homem-Aranha continuam e continuam, mas são os seus sustentadores bravos o suficiente para trazê-los a um fim? Para Harry Potter e a Warner Bros, não há opção de continuar – por agora, tem que ser isso. O romance final de J.K. Rowling “Relíquias da Morte” foi dividido no meio para sua adaptação para a grande tela e, enquanto a “Parte 2” se aproxima, o entusiasmo entre os seguidores fiéis do bruxo está atingindo seu auge.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2” se levanta como um capítulo finalizador espetacular para a saga do bruxo, embalado com seqüências de ação de tirar o fôlego e performances comoventes de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. É um encerramento emocional para os fãs do mundo de fantasia de J.K. Rowling, mas também um que é facilmente acessível àqueles que não conhecem seus Trouxas por Murta-que-Geme. A história, adaptada pelo roteirista de longa data de Potter, Steve Kloves, é a mais direta da série, deixando a Harry a tarefa de procurar e destruir as Horcruxes restantes de Voldemort (Ralph Fiennes) para destruir o Lorde das Trevas.
O diretor David Yates lança a ação apressadamente, levando o trio a infiltrar Gringotes e retirar uma Horcruxe. A seqüência é habilmente pontuada com trechos de humor, quando Hermione toma a forma de Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter) para passar os guardas. Esses momentos mais leves misturados são muito necessários enquanto os eventos tornam-se intensos e obscuros quando o Voldemort enfraquecido ergue seu exército para seguir a Hogwarts.
Desde então, é o espírito britânico todos-contra-a-parede com os ataques devastadores trazendo perdas para a icônica escola. Heróis emergem (notavelmente o Neville Longbottom de Matthew Lewis) e rostos familiares comem poeira dentro do espetáculo de tirar o fôlego. É Harry Potter como um filme completo de ação, mas diferentemente da ação entorpecedora da mente de “Transformers”, aqui você se sente totalmente inserido na situação difícil dos protagonistas.
Por meio de montagem de flashback, Yates ilustra a vida de Severo Snape (Alan Rickamn) e inverte sua suposta traição a Alvo Dumbledore (Michael Gambon) em “Enigma do Príncipe”. É uma seqüência chave no filme e, talvez, seja melhor. O relacionamento de Snape com os pais de Harry, Thiago e Lílian Potter, vai sob o microscópio, provendo um caminho para Rickman adicionar camadas de profundidade ao seu personagem. Rickman é excepcional aqui, mas a verdadeira estrela é Radcliffe, carregando o filme nos seus ombros enquanto a narrativa caminha para a sua conclusão. O confronto final de Harry com Voldemort tem ele dando sua melhor performance da série – muito esquecida é a estranheza aparente em “Pedra Filosofal” e “Câmara Secreta”.
“Relíquias da Morte - Parte 2” tropeça de uma certa forma em cenas onde Harry está reunido com Dumbledore (tirada do livro, isso tem que ser anotado). O ritmo se arrasta nesses trechos e a visualização do estado de limbo é um pouco óbvio, mas é um atrapalhar raro em um filme que é envolvido com paixão e uma história estimulante. A mais comentada cena do epílogo, na qual os eventos voltam ao ponto inicial, é um envio lento, mas ainda demonstra a amplitude e profundidade no universo de Rowling. Talvez possa existir novas histórias de Harry Potter um dia, mas quando termina tão perfeitamente, porque arriscar estragar isso com mais?
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