— Temos um problema, Snape — disse o corpulento Amico, cujos olhos e varinha estavam igualmente fixos em Dumbledore —, o menino não parece capaz...
Mas outra voz chamara Snape pelo nome, baixinho.
— Severo...
O som assustou Harry mais que qualquer coisa naquela noite. Pela primeira vez, Dumbledore estava suplicando.
Snape não respondeu, adiantou-se e tirou Malfoy do caminho com um empurrão. [...] Snape fitou Dumbledore por um momento, e havia repugnância e ódio gravados nas linhas duras do seu rosto.
— Severo... por favor...
Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.
— Avada Kedavra!
Um jorro de luz verde disparou da ponta de sua varinha e atingiu Dumbledore no meio do peito. O grito de horror de Harry jamais saiu; silencioso e paralisado, ele foi obrigado a presenciar Dumbledore explodir no ar: por uma fração de segundo, ele pareceu pairar suspenso sob a caveira brilhante e, em seguida, foi caindo lentamente de costas, como uma grande boneca de trapos, por cima das ameias, e desapareceu de vista.
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