Sexta crítica de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" divulgada

Sexta crítica de "Harry Potter e o Enigma do PríncipeO site Variety divulgou recentemente a sexta crítica do sexto filme da série "Harry Potter", "Harry Potter e o Enigma do Príncipe".

Leia um pedaço da crítica:

Crianças são coisas do passado em "Harry Potter e o Enigma do Príncipe". Os estudantes de Hogwarts, agora crescidos, são forçados a lidar com temas pesados de mortalidade, memória e perdas nesta sexta adaptação da série 'Harry Potter' escrita por J.K. Rowling. Deliberadamente menos fantasiosa que as anteriores, essa adaptação é feita como um modo de aproximar-se do palpável drama de vida-ou-morte do que qualquer um dos outros e, como tal, é bastante eficaz. Atrasado pela Warner Brothers de 2008 para 2009 devido ao lançamento de "Batman - O Cavaleiro das Trevas" no mesmo verão em que estava planejado o lançamento do mesmo, esse "Príncipe" está pronto para seguir seus antecessores como um dos dois ou três filmes de maior bilheteria no ano.
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Crítica "Harry Potter e o Enigma do Príncipe"
5 de Julho de 2009
Variety

Crianças são coisas do passado em "Harry Potter e o Enigma do Príncipe". Os estudantes de Hogwarts, agora crescidos, são forçados a lidar com temas pesados de mortalidade, memória e perdas nesta sexta adaptação da série 'Harry Potter' escrita por J.K. Rowling. Deliberadamente menos fantasiosa que as anteriores, essa adaptação é feita como um modo de aproximar-se do palpável drama de vida-ou-morte do que qualquer um dos outros e, como tal, é bastante eficaz. Atrasado pela Warner Brothers de 2008 para 2009 devido ao lançamento de "Batman - O Cavaleiro das Trevas" no mesmo verão em que estava planejado o lançamento do mesmo, esse "Príncipe" está pronto para seguir seus antecessores como um dos dois ou três filmes de maior bilheteria no ano.

Após "Ordem da Fênix", o roteirista Steve Kloves é novamente feliz em condensar um livro em apenas um longa metragem, tomando diversar decisões entre cortes e clímax e em cortar personagens como, por exemplo, Rufo Scrimgeour.

O diretor David Yates, após dirigir o grande sucesso do filme anterior, possui visivelmente uma maior confiança neste novo filme levando mais do mundo real a uma obra que não é mais apenas pura fantasia de criança (corujas mensageiras, elfos, rede de Flú, controles de segurança de Hogwarts e agora hormônios adolescentes). As obras foram despojadas para reduzir os aspectos de contos de fada de Hogwarts e enfatizar o carácter medieval dos personagens, e ainda a obrigatoriedade de um jogo de Quadribol sendo realizado com uma maior atenção à compreensão espacial como nunca.

Com a morte de um importante personagem nesta sexta adaptação, e caminhando para o confronto final entre Harry e Voldemort em "Harry Potter e as Relíquias da Morte", que atualmente está sendo filmado e será divido em duas partes, esse filme é tido como um presente. É difícil assistir "Enigma do Príncipe" com um Potter virgem sem nenhuma pista do que poderá vir, porém, é uma formidável entrada para o final da saga cinematográfica comprometida apenas com a grande modulação dramática.

Com a antagonista da última adaptação, Dolores Umbridge, fora do caminho, a ascendência de Lord Voldemort, nem na cidade de Londres, é sujeita a uma cena de abertura chocante do ataque dos Comensais da Morte, onde nem a própria Hogwarts pode ser considerada um lugar seguro contra o Lorde das Trevas e a tempestade que está por vir. Enquanto Dumbledore leva Harry para recrutar seu ex-colega Horácio Slughorn para retornar à Hogwarts como novo professor de poções para, ele espera, fazer revelações cruciais sobre Voldemort, o nêmesis de Harry, Draco Malfoy, se prepara para cometer um crime hediondo destinado a preparar o caminho para a volta de Voldemort.

Enquanto Harry continua consciente de seu status como o "Eleito", ele não é inteiramente isento das luxúrias, ressentimentos e intrigas que preocupam seus colegas adolescentes como antes. Enquanto o afeto de Harry pela irmã de Rony, Gina, está se desenvolvendo lentamente, Rony fica sentado como um pato para as atenções da irrepreensível Lilá Brown. Mas, como sabemos, a brilhante Hermione ama o relativamente Rony, e ela tem apenas o ombro de Harry para chorar quando ele não está sendo o escudeiro de Luna Lovegood.

Mas a avaliação da romântica disputa não é quase tão divertida como as grandes alterações físicas nos jovens atores, cujo processo de amadurecimento vem sido acompanhado nas telas a mais ou menos uma década. A maior mudança desde "Ordem da Fênix", lançado há dois anos atrás, é de Tom Felton, que interpreta Draco Malfoy; agora ele é tão magro como Jimmy Stewart, com um rosto que lembra Jonathan Pryce, e ele atua bem ao lado de Daniel Radcliffe, que parece ser a pessoa mais baixa do elenco.

Rupert Grint, como Rony, que sempre pareceu ser mais velho do que os outros, continua mostrando cada vez mais o seu personagem. Emma Watson, como Hermione, se tornou uma jovem muito atraente, e as intrigas sofridas por Gina Weasley, interpretada por Bonnie Wright, são uma espécie de plano inicial de Jane que segue crescendo em você.

Unindo um grande elenco de estrelas como Michael Gambon, Alan Rickman, Maggie Smith, Robbie Coltrane e Warwick Davis entre o pessoal de Hogwarts, é Jim Broadbent que faz uma tremenda entrada dissimulada e, em seguida, se torna o grandioso professor que Harry precisa para a lembrança de Voldemort: a última lembrança de Tom Riddle como aluno é vista em duas sequências de memórias cruciais.

É nesse capítulo da saga Potter que o professor Severo Snape, ambiguamente desagradável, é obrigado a mostrar suas verdadeiras cores, e a incrível interpretação de Rickman. Ele é periodicamente provocado por Belatriz Lestrange, o papel que Helena Bonham Carter interpreta tão bem, que descarta todas as esperanças de um personagem bom se dar bem no final.

As particulares missões que Dumbledore realiza com Harry podem deixar um pouco confusos os desinformados, mas, a esta altura, é pouco provável que existam pessoas assim na platéia. De outra maneira, o filme é claramente liderado e claramente alinhado; agora que ele está se "sentindo em casa" com o material, Yates fez um filme Potter que está menos desesperado para agradar mais do que seus antecessores, o que por si só, é um sinal de maturidade da série.

Entre os valores sempre pendentes da produção de efeitos visuais, uma observação especial deve ser feita ao recém chegado à série, Bruno Delbonnel, que conseguiu criar uma incrível atmosfera cinematográfica, e a trilha sonora composta por Nicolas Hooper, que contém apenas alguns traços das músicas originais, compostas por John Williams.

Após duas classificações de entrada apenas para menores de 13 anos, o filme conseguiu uma Livre, que coincide com as dos três primeiros filmes. Com 153 minutos, "Enigma do Príncipe" é o terceiro maior da série e parece ser o mais apropriado; "Ordem da Fênix", com 138 minutos, atualmente foi muito curto.


Obrigado, ScarPotter!