Os leitores da série Harry Potter podem ser divididos em quatro categorias, que seriam comparáveis às "casas" de Hogwarts, segundo um estudo do professor Stephen Brown, da Ulster Business School.
Segundo Brown, que já escreveu outro livro sobre o fenômeno mercadológico Harry Potter, o nosso bruxinho não deve ter vida muito longa entre seus leitores, e apenas um grupo – identificado com a casa Lufa-Lufa-, deverá se manter fiel ao bruxo, relendo os volumes.
Para Brown, os leitores se dividem em quatro categorias: os que se identificam com a casa Grifinória - do próprio Harry -, que são entusiasmados, energéticos e costumam ler o livro com avidez; os que se identificam com a casa Lufa-Lufa, leitores sistemáticos que mantêm o ritmo constante e relêem os livros; os que se identificam com a casa Sonserina, que preferem os filmes e fingem ter lido os livros apenas quando for de seu interesse; e os da casa Corvinal, irreverentes, subversivos e céticos.
"Só os Lufa-Lufa são totalmente leais a Harry”, diz Brown. "Os Grifinórios já estão procurando outros interesses, os Sonserinos nunca gostaram mesmo dele e os Corvinais estão muito ocupados escrevendo sua própria ficção, ou colocando vídeos de gozação no YouTube".
O estudo "Nunca faça cócegas em um devorador de livros adormecido", de Stephen Brown e Anthony Patterson, será apresentado na conferência anual da Associação de Pesquisa de Consumo, em São Francisco, entre os dias 22 e 26 de outubro.
Para Brown, o futuro da marca 'Harry Potter', uma criação de J.K. Rowling, é incerto, após o fim da narrativa - concluída no sétimo livro da série, "Harry Potter e as Relíquias da Morte".
"Com vários filmes, um parque temático e livros relacionados ainda por vir, muito se aposta na continuação do apelo da marca. Mas se uma proporção significativa da base de fãs abandonar Harry Potter, o status de J.K. Rowling como escritora mais bem paga do mundo pode ser ameaçado", disse Brown.
Muito obrigado, Scar Potter!
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